Kalunga – Benguela
No seguimento do artigo anterior e ainda pela cidade de Benguela é agora a vez do mostrar o cinema KALUNGA.
Breve história e dados técnicos recolhidos na net:
“Este cinema foi mandado construir pela família Centelho.
A ideia do projecto e a sua organização em planta teve como base a imagem de uma antiga máquina de projecção.
A sua construção foi feita por autogestão.
Não há uma coerência projectual na linguagem formal dos seus corpos.
Basicamente, este cinema é um jardim luxuriante de proporções generosas, onde estão disseminados e organizados vários corpos em função das várias actividades neste espaço plural: dois bares, esplanadas, restaurante, sala de projecção de filmes, plateia para 1.146 pessoas, um ecrã de tela de 70mm e palco ladeado por dois corpos de instalações sanitárias de apoio.
Tem um pórtico modernista, onde se situam as bilheteiras e lojas que dão as costas à entrada principal, barrando visualmente a vista do exterior para a grande esplanada.
Há uma profusão de formas livres e plásticas marcadas pela predominância dos volumes curvos, rodeado de um jardim, por coberturas e terraço, por onde corre uma brisa fresca através de recortes circulares feitos nas paredes, de pérgulas, muros que não tocam os pavimentos, deixando correr o ar ao nível do chão.”
Benguela, Abril 2016
O cinema Kalunga em Benguela foi mandado construir por Eduardo Marques Centeno (família Centeno) e não Centelho. Não existia em Benguela nenhuma família com o nome de Centelho.
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Agradeço a correcção do nome, mas como já noutro artigo informei, as transcrições em itálico correspondem a um texto que fui buscar ao site: http://www.cineafrica.net.
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