Cidades de passagem na viagem a caminho de M’banza Kongo oferecem alguns apontamentos interessantes.
Começando por Ambriz, pode ver-se pelas imagens que a maioria das habitações datam do período colonial, estando os arruamentos principais num estado de muita degradação.
Existem dois edifícios que merecem destaque, primeiro o Forte erguido em 1855, actualmente ocupado por militares e a Câmara Municipal datada de 1906.
O Forte como está ocupado, mantém um aspecto exterior cuidado embora muito descaracterizado pelas construções recentes realizadas no seu interior.
Já o edifício da Câmara Municipal, ou melhor, o que resta dele, está em ruínas e a emblemática torre que está parcialmente de pé, ameaça ruir a qualquer momento.
Passeando pela cidade percebe-se que os seus tempos de glória já são passado antigo, no entanto a paisagem envolvente da cidade mantém a sua beleza natural.
Refiro-me à lagoa e ao mar.
Na continuação da viagem, encontramos mais a Norte a cidade do N’zeto, onde passámos pela praia do Kikando, zona de actividade piscatória importante.
Assistimos à chegada de um barco de pesca que é puxado para terra pelas mulheres que depois se ocupam da venda do peixe que os homens pescaram.
Ainda tentámos chegar ao velho farol perto do aeroporto, mas um aquartelamento militar ali mesmo ao seu lado, impossibilitou-nos de tirar as fotografias que pretendíamos.
Este imponente farol erguido na época colonial, tem numa das suas fachadas a Cruz de Cristo em relevo, marca incontornável daqueles tempos…
Ambriz e N’zeto, 28 de Fevereiro de 2016, domingo