Omauha – Espinheira
Após a visita no interior do Omauha Lodge, eram horas de partir para a Foz do Cunene.
Prevista a passagem pelo Monte das Facas, paragem em Espinheira para almoço.
O mapa com o trajecto deste segundo dia de viagem mostra os locais por onde passámos: mapa do 2º dia de viagem
Logo após a saída e Omauha, chegados à entrada do parque do Iona, onde feitas as formalidades, atravessámos o rio Curoca para andar numa picada dura com muita pedra em algumas zonas do trajecto inicial.
Esta picada alterna trilhos pedregosos com picadas de areia onde as velocidades aumentam e a paisagem sendo diferente não deixa de ser magnifica.
a nossa viatura à entrada do parque do Iona
algures pelo caminho, nesta zona tão árida, encontrar flores é sempre de registar:
Quando entramos na zona do Monte das Facas, a paisagem muda e os maciços rochosos apresentam formações xistosas com inclinações verticais espantosas.
A erosão “afiou” as facas e daí o nome: Monte das Facas.
do alto do monte, uma paisagem sublime
não faltaram as placas com indicações para não nos perdermos no meio do deserto!
Na Espinheira enquanto parávamos para almoçar, aproveitei para tirar algumas fotos à paisagem e às Welwitchia Mirabilis, planta rara e que só se encontra no deserto do Namibe.
Recorrendo uma vez mais à Wikipédia:
É uma planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta.
Com o tempo, as folhas podem atingir mais de dois metros de comprimento e tornam-se esfarrapadas nas extremidades.
É difícil avaliar a idade que estas plantas atingem, mas pensa-se que possam viver mais de 1.000 anos.
A Welwitschia mirabilis é uma planta dióica, ou seja, os cones masculinos e femininos nascem em plantas diferentes.
Apesar do clima em que vive, a Welwitschia consegue absorver a água do orvalho através das folhas.
Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada.
Welwitcia macho
Welwitchia fêmea
Welwitchia bébé, será?
Uma vez almoçados, partimos em direcção à foz do Cunene.
Este troço da viagem será objecto do próximo artigo, porque este já vai longo…
Espinheira, 1 de Novembro de 2015, domingo