Parque Iona/Foz do Cunene (parte V)

Omauha – Espinheira

Após a visita no interior do Omauha Lodge, eram horas de partir para a Foz do Cunene.

Prevista a passagem pelo Monte das Facas, paragem em Espinheira para almoço.

O mapa com o trajecto deste segundo dia de viagem mostra os locais por onde passámos: mapa do 2º dia de viagem

Logo após a saída e Omauha, chegados à entrada do parque do Iona, onde feitas as formalidades, atravessámos o rio Curoca para andar numa picada dura com muita pedra em algumas zonas do trajecto inicial.

Esta picada alterna trilhos pedregosos com picadas de areia onde as velocidades aumentam e a paisagem sendo diferente não deixa de ser magnifica.

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a nossa viatura à entrada do parque do Iona

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algures pelo caminho, nesta zona tão árida, encontrar flores é sempre de registar:

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Quando entramos na zona do Monte das Facas, a paisagem muda e os maciços rochosos apresentam formações xistosas com inclinações verticais espantosas.

A erosão “afiou” as facas e daí o nome: Monte das Facas.

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do alto do monte, uma paisagem sublime

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não faltaram as placas com indicações para não nos perdermos no meio do deserto!

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Na Espinheira enquanto parávamos para almoçar, aproveitei para tirar algumas fotos à paisagem e às Welwitchia Mirabilis, planta rara e que só se encontra no deserto do Namibe.

Recorrendo uma vez mais à Wikipédia:

É uma planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta.

 Com o tempo, as folhas podem atingir mais de dois metros de comprimento e tornam-se esfarrapadas nas extremidades.

É difícil avaliar a idade que estas plantas atingem, mas pensa-se que possam viver mais de 1.000 anos.

A Welwitschia mirabilis é uma planta dióica, ou seja, os cones masculinos e femininos nascem em plantas diferentes.

Apesar do clima em que vive, a Welwitschia consegue absorver a água do orvalho através das folhas.

Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada.

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Welwitcia macho

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Welwitchia fêmea

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Welwitchia bébé, será?

Uma vez almoçados, partimos em direcção à foz do Cunene.

Este troço da viagem será objecto do próximo artigo, porque este já vai longo…

Espinheira, 1 de Novembro de 2015, domingo

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